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Antônio Fonseca de Abreu

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Chico Xavier ladeado por Antônio Fonseca, Izabel Bueno, o casal D. Zilda e Sr. Weaker entre outros companheiros, na década de 70.

Sr. Antônio Fonseca nasceu em Conceição das Alagoas (MG) em 29 de abril de 1925. Desencarnou em 23 de maio de 1997, aqui em Uberaba (MG). Filho do Sr. Arthur e Dona Clementina, muito conhecida como Dona Lelé. Tinha sete irmãos.

 

Formou-se em Ciências Econômicas pela Faculdade do Rio de Janeiro. Aqui em Uberaba foi um dos fundadores da Faculdade de Ciências Econômicas. Professor universitário. Lecionou por várias décadas conquistando dos seus alunos a admiração e o respeito.

 

No Movimento Espírita de Uberaba fundou e presidiu a Casa Espírita Adelino de Carvalho durante muitos anos. Foi vice-presidente da Aliança Municipal Espírita, não aceitando presidi-la para não se afastar das suas tarefas na Casa Adelino. Iniciou os trabalhos de Coleta Fraterna pelas ruas da cidade juntamente com outros companheiros, que coincidentemente, se chamavam Antônio. Foi um colaborador ativo no Hospital do Pênfigo (Fogo Selvagem). Privou da amizade de Francisco Cândido Xavier por mais de quarenta anos com quem trabalhou ativamente pela Causa do Espiritismo da nossa cidade. Durante anos apanhava o Chico alguns dias por semana e o levava até o correio para despachar a volumosa correspondência, sempre pela manhã, usufruindo da companhia deste missionário de JESUS.

 

Sr. Antônio Fonseca de Abreu tinha uma voz suave. Olhar calmo e sereno. Era humilde e bom de coração. Muito dedicado e paciente. Quando falava com as pessoas gostava de ouvi-las com atenção e carinho. Nos comentários evangélicos na casa espírita contava as histórias de Jesus de maneira comovente. Quando inaugurou a Casa Espírita Adelino de Carvalho no dia 08 de agosto de 1961, às 6:00 horas da manhã, leu a página do Evangelho intitulada: “BEM E MAL SOFRER” (cap. V, item 18). No dia que desencarnou, algumas horas antes participara da Reunião Pública (quinta-feira, dia 23 de maio de 1997) e ao abrir o Evangelho, ao acaso, comentou ser a lição da noite a mesma lida por ocasião da inauguração da Casa Adelino. Ao terminar despediu-se de todos os amigos e médiuns da câmara de passes de maneira mais enfática como que pressentindo a sua morte. Foi embora para sua residência e poucas horas depois desencarnava tranquilamente assistindo uma partida de futebol do seu time de coração – o Flamengo.

 

Sr. Antônio Fonseca e seus exemplos vivos de Fé e Dedicação ao semelhante ainda hoje ilustram a conversa de todos os seus admiradores da Casa Espírita “Adelino de Carvalho”.

 

Nossos agradecimentos e respeito pela pessoa tão querida que é o Sr. Antônio Fonseca de Abreu!

Lição retirada do livro “Chico Xavier – lembranças de grandes lições” de Cezar Carneiro de Souza, que tem como personagem o Sr. Antônio Fonseca: (n.º 43 - página 103)

 

O alvitre do Fonseca

 

Antônio Fonseca de Abreu, já desencarnado e espírita de vanguarda do movimento espírita de Uberaba, privou por décadas da convivência com Chico Xavier, merecendo dele, respeito e confiança. Testemunhamos, por inúmeras vezes, o Chico indicar pessoas que precisavam de orientação e consolo a procurar o nosso estimado e fraterno Fonseca.

Por algumas vezes ouvi o Chico dizer:

─ É, o nosso Antônio Fonseca tem razão quando diz que os Espíritas caminham depressa e os que param no meio do caminho, envolvidos pelo “canto das sereias”, ficam bem distantes do progresso espiritual, necessário ao equilíbrio e à paz. Quando tencionam retornar, acordam para a realidade da enorme distância a percorrer.

Os benfeitores espirituais da magnífica obra de André Luiz nos falam que auxiliar a recuperação dos envolvidos em crimes, às vezes, é mais fácil do que ajudar o retorno à normalidade daqueles que estacionaram na caminhada rumo ao progresso.

Ah! Lembramo-nos da afirmativa de Jesus: “Será salvo aquele que perseverar até o fim.”

(Homenagem da Casa Espírita Adelino de Carvalho)

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